Era noite, depois de uma tempestade, num lugar deserto, íngreme, cheio de cavernas, um cemitério, onde havia corpos expostos, alguns deles em decomposição. O lugar em si já metia medo nos mais corajosos. Desse lugar sombrio, sai um homem louco, desvairado, possesso, nu, ferindo-se com pedras, um aborto vivo, uma escória da sociedade! Todos já haviam desistido dele, menos Jesus. De outro modo Satanás roubou tudo de precioso que aquele homem possuíra: sua família, liberdade, saúde física
e mental, dignidade, paz e decência. Havia dentro dele uma legião de demônios (5.9). Legião era uma corporação de seis mil soldados romanos. Nada infundia tanto medo e terror como uma legião romana. Era um exército de invasão, crueldade e destruição. A legião romana era composta de infantaria e cavalaria. Numa legião havia flecheiros, estrategistas, combatentes, incendiários, e aqueles que lutavam com espadas.
Por onde uma legião passava, deixava um rastro de destruição e morte. Uma legião romana era irresistível. Aonde ela chegava, cidades eram assaltadas, dominadas e seus habitantes arrastados como súditos e escravos. Uma legião era a mais poderosa máquina de guerra conhecida nos tempos antigos. As legiões romanas formavam o braço forte com o qual Roma havia subjugado o mundo. Assim era o poder diabólico que dominava a esse pobre ser humano. Havia um poder de destruição descomunal dentro daquele homem, transformando sua vida num verdadeiro inferno.

10h00 – Rafaela Torres

19h30 – Karen Sthefane
